Acho que agora esse é o meu preferido. Bom, eu dizendo isso quase toda semana... Mas meu Deus, que texto tocante. Estou passando pela mesmíssima situação, de dezembro pra cá. MInha vida está do avesso, nos últimos seis meses. Eu e minha irmã perdemos o chão, com os primeiros sinais de demência da nossa mãe. Meu irmão sumido no mundo, "desertou" da condição de filho do meio quando viu o terror do pai dele (e meu padrasto) partir com câncer, e estamos "sós", eu e minha irmã, estudando "o alemão", acompanhando as confusões mentais, as oscilações diárias, e ignorando, como diz o neurologista, a velocidade com que ela partirá daqui mentalmente, antes do corpo. Esse texto seu, Ferdi, me fez muito, muito bem. É encorajador saber de pessoas próximas e muito queridas que não somos as únicas a passar por isso, a enfrentar esse desconhecido e também, aprender a superar, ser forte. Muito, muito obrigada. Feliz dia das mães pra você! (Ainda dá tempo, né?)
Imaginei perfeitamente sua mãe falando. A minha se deixo de ligar dois dias seguidos já dispara: Liguei pra saber porque esse silêncio todo...rsrs...Certamente se ela tivesse um diários eu não resistiria em ficar com ele.
Ferdinando lamento imenso que sua mãe esteja nesta jornada pessoal.
A sua, talvez, seja escrever como ela. Digo isso com todo respeito.
Não se trata de escrever depois ou antes dela morrer. Mas escrever como ela... seus diários da vida real são maravilhosos. Obrigada por partilhar.
Obrigado, Érica. Vamos escrevivendo, como nos ensina a Conceição Evaristo.
Que texto forte
Obrigado por comentar, Joyce.
Acho que agora esse é o meu preferido. Bom, eu dizendo isso quase toda semana... Mas meu Deus, que texto tocante. Estou passando pela mesmíssima situação, de dezembro pra cá. MInha vida está do avesso, nos últimos seis meses. Eu e minha irmã perdemos o chão, com os primeiros sinais de demência da nossa mãe. Meu irmão sumido no mundo, "desertou" da condição de filho do meio quando viu o terror do pai dele (e meu padrasto) partir com câncer, e estamos "sós", eu e minha irmã, estudando "o alemão", acompanhando as confusões mentais, as oscilações diárias, e ignorando, como diz o neurologista, a velocidade com que ela partirá daqui mentalmente, antes do corpo. Esse texto seu, Ferdi, me fez muito, muito bem. É encorajador saber de pessoas próximas e muito queridas que não somos as únicas a passar por isso, a enfrentar esse desconhecido e também, aprender a superar, ser forte. Muito, muito obrigada. Feliz dia das mães pra você! (Ainda dá tempo, né?)
Lili, muita força pra vocês, pra atravessar esse momento. 🙏🏼 Sinta-se abraçada desde as montanhas balinesas. 😘
que texto mais sensível... amei a narrativa a partir da frase que todos ouvimos da mãe e a questão do diário também. parabéns!
Obrigado, Gabrielle. 🙏🏼
Imaginei perfeitamente sua mãe falando. A minha se deixo de ligar dois dias seguidos já dispara: Liguei pra saber porque esse silêncio todo...rsrs...Certamente se ela tivesse um diários eu não resistiria em ficar com ele.
Agora que sou pai, entendo um pouco melhor essa preocupação das mães.
Ferdi, não consigo assinar seu canal. Já tentei n vezes, nem o banco sabe por que meu cartão é sempre recusado.
Tem outro jeito? Tem pix?
Maria José, fico muito feliz com seu apoio. Honrado mesmo. Sim, você pode fazer pix para a chave projetodesnorteando@gmail.com 🙏🏼
Foi!
🙏🏼