Ferdi, cresci numa família kardecista e sempre acreditei em vida para além da morte física, independente da religião (e acho que a ciência vai provar isso). De uns anos para cá comecei a frequentar o Candomblé. Gosto de seus rituais e tudo o que o envolve. Acho as religiões de matriz africanas belas e fortes. Mas sou "eclética". E te digo com toda a sinceridade: morro de medo de ter estas experiências. Já vivi algumas e sempre rezo um bocado pedindo para não ver nada. Tem dado certo. São espíritos camaradas. ;)
Quando levei dois tiros na perna direita, ao compltar 18 anos, vivi uma experiência de "vida pós-morte" que, anos depois, seria matéria de capa da revista NOVA. Um dia te mando o texto, que tenho guardado. Eu não sabia quem era Chico Xavier, nem espiritismo, nem Kardec ou umbanda, nada, nada. Mas o que eu vivi me fez crer na vida pós-morte pra nunca mais duvidar.
Manda sim. Aliás, melhor: você podia republicar no seu Substack, fazendo uma releitura da situação depois de todos esses anos, e compartilhar aqui pra gente. O que acha?
Lembro bem do dia desse sonho, onde o nosso irmão te acordou dizendo que tinha mandado o espírito embora. Foram tantos episódios né? Eu vivia assustada…
Bem interessante. E um pouco assustador, né? Despertou alguma fé?
Eu tenho esse tipo de experiência de vez em quando, embora bem menos ultimamente.
Numa delas sonhei com meu pai deitado em uma maca num lugar branco (que lembrava um hospital, mas também uma mesa espírita) e nós três filhas em volta desse leito.
Lembro até hoje que eu estava em Fernando de Noronha de férias e logo que acordei liguei pra ele, mas achei melhor não contar o sonho...
Três meses depois ele se foi de morte súbita, um aneurisma da aorta que dissecou.
Eu acredito em espírito, numa dimensão além do físico, não em religião.
Nossa Renata, foi uma espécie de premonição do que estava por vir? Sinto pela sua perda. Acho que, racionalmente, eu não acredito. Mas se não acredito, por que o medo, né? Ou seja, lá no fundo, acho que eu mais tento negar a crença do que realmente não acredito. Confuso.
Quando eu era criança meus pais foram a uma igreja evangélica, dessas que tem exorcismo com frequência. Era de noite e eu fiquei com sono. Então, uma tia que morava em baixo do salão da igreja me levou para dormir lá enquanto os adultos continuavam as orações e exorcismos no culto. Eu deitei no sofá da sala que dava vista para a cozinha. Uma luz amarela fraquinha era a única iluminação na casa gerando sombras estranhas e muitos cantos escuros. Eu dormi e sonhei com a mesma imagem que estava vendo, ou seja, acreditava estar acordado. Então uma sombra com forma humana, usando cartola e luva (sim, cartola e luva kkk) andou pela cozinha se esgueirando pelas paredes de um jeito assustador. A sombra parou, olhou para mim e fez "psiu" pedindo silêncio com a mão. Com o susto eu acordei de verdade e corri pra chamar meus pais. Os crentes fizeram orações em mim e na casa expulsando qualquer coisa. Até hoje minha família conta a história do "psiu" que virou o nome do espírito desde então. Respondendo sua pergunta, não, eu não acredito. Foi apenas um sonho. Valeu pela história, fiquei preso até a última letra.
Opa, obrigado por compartilhar a sua experiência transcedental, Francisco. E vindo de você, o melhor contista aqui destas paragens, a leitura até o fim me envaidece!
Ferdi, cresci numa família kardecista e sempre acreditei em vida para além da morte física, independente da religião (e acho que a ciência vai provar isso). De uns anos para cá comecei a frequentar o Candomblé. Gosto de seus rituais e tudo o que o envolve. Acho as religiões de matriz africanas belas e fortes. Mas sou "eclética". E te digo com toda a sinceridade: morro de medo de ter estas experiências. Já vivi algumas e sempre rezo um bocado pedindo para não ver nada. Tem dado certo. São espíritos camaradas. ;)
Anna, obrigado por compartilhar com a gente. E acho que, assim como a Lili, você devia pensar em publicar as suas histórias no Substack.
Quando levei dois tiros na perna direita, ao compltar 18 anos, vivi uma experiência de "vida pós-morte" que, anos depois, seria matéria de capa da revista NOVA. Um dia te mando o texto, que tenho guardado. Eu não sabia quem era Chico Xavier, nem espiritismo, nem Kardec ou umbanda, nada, nada. Mas o que eu vivi me fez crer na vida pós-morte pra nunca mais duvidar.
Lili, eu gostaria de ler seu texto. Acredito na continuidade da vida depois da morte.
Vou fazer isso! Aviso vocês! Obrgada pelo empurrão decisivo, Annamaria!
Fiquei curiosa pra ler. Por que você não republica aqui no Substack?
Vou fazer isso! Aviso vocês! Obrgada pélo empurrão decisivo!
Manda sim. Aliás, melhor: você podia republicar no seu Substack, fazendo uma releitura da situação depois de todos esses anos, e compartilhar aqui pra gente. O que acha?
Lembro bem do dia desse sonho, onde o nosso irmão te acordou dizendo que tinha mandado o espírito embora. Foram tantos episódios né? Eu vivia assustada…
Sim, ele tinha suas perturbações. Não sei que fim levou esse tormento dele? Agora que vive atormentado pelo Trump, o além virou fichinha.
Bem interessante. E um pouco assustador, né? Despertou alguma fé?
Eu tenho esse tipo de experiência de vez em quando, embora bem menos ultimamente.
Numa delas sonhei com meu pai deitado em uma maca num lugar branco (que lembrava um hospital, mas também uma mesa espírita) e nós três filhas em volta desse leito.
Lembro até hoje que eu estava em Fernando de Noronha de férias e logo que acordei liguei pra ele, mas achei melhor não contar o sonho...
Três meses depois ele se foi de morte súbita, um aneurisma da aorta que dissecou.
Eu acredito em espírito, numa dimensão além do físico, não em religião.
Nossa Renata, foi uma espécie de premonição do que estava por vir? Sinto pela sua perda. Acho que, racionalmente, eu não acredito. Mas se não acredito, por que o medo, né? Ou seja, lá no fundo, acho que eu mais tento negar a crença do que realmente não acredito. Confuso.
Quando eu era criança meus pais foram a uma igreja evangélica, dessas que tem exorcismo com frequência. Era de noite e eu fiquei com sono. Então, uma tia que morava em baixo do salão da igreja me levou para dormir lá enquanto os adultos continuavam as orações e exorcismos no culto. Eu deitei no sofá da sala que dava vista para a cozinha. Uma luz amarela fraquinha era a única iluminação na casa gerando sombras estranhas e muitos cantos escuros. Eu dormi e sonhei com a mesma imagem que estava vendo, ou seja, acreditava estar acordado. Então uma sombra com forma humana, usando cartola e luva (sim, cartola e luva kkk) andou pela cozinha se esgueirando pelas paredes de um jeito assustador. A sombra parou, olhou para mim e fez "psiu" pedindo silêncio com a mão. Com o susto eu acordei de verdade e corri pra chamar meus pais. Os crentes fizeram orações em mim e na casa expulsando qualquer coisa. Até hoje minha família conta a história do "psiu" que virou o nome do espírito desde então. Respondendo sua pergunta, não, eu não acredito. Foi apenas um sonho. Valeu pela história, fiquei preso até a última letra.
Opa, obrigado por compartilhar a sua experiência transcedental, Francisco. E vindo de você, o melhor contista aqui destas paragens, a leitura até o fim me envaidece!